Geraldo Alckmin autoriza instalação do projeto de hidrogênio e amônia verde no Piauí

Nessa quinta-feira (20), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, assinou resolução que autoriza a instalação do projeto de hidrogênio e amônia verde no litoral do Piauí. A medida foi aprovada pelo Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE), em Brasília.

De acordo com Rafael Fonteles, o empreendimento, liderado pela empresa Solatio, representa um investimento de R$ 27 bilhões e deve gerar cerca de 3 mil empregos diretos e indiretos. A unidade será instalada na ZPE de Parnaíba e o início do projeto será analisado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Foto: Divulgação / Governo do Piauí

Assintura do Projeto de hidrogênio verde no litoral do Piauí

“Alckmin acaba de a resolução, que foi aprovada pelo Conselho de ZPEs, para a instalação do projeto de hidrogênio verde da empresa Solatio no estado Piauí, exatamente na ZPE de Parnaíba. Um projeto de mais de 20 bilhões de reais em investimentos e que se coloca como o maior projeto de hidrogênio verde do planeta”, destacou Rafael Fonteles.

Na oportunidade, o ministro Geraldo Alckmin destacou a importância da iniciativa e relatou que o Piauí tem se destacado no desenvolvimento sustentável. O Conselho Nacional das ZPEs é vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, do qual Alckmin é o ministro.

“Dar os parabéns ao governador Rafael Fonteles. O Conselho da ZPE aprovou o maior projeto até hoje para uma ZPE, que é a produção de hidrogênio e amônia verde lá no Piauí. É o estado que está liderando o nosso desenvolvimento. Um grande investimento gerador de emprego, renda e promotor da descarbonização, da sustentabilidade. É isso que o mundo precisa e o Brasil, hoje, é o grande protagonista nessa transição energética. Parabéns, governador Rafael!”, pontuou Alckmin.

De acordo com o Governo do Estado, a unidade terá capacidade de geração de 3 GW por ano, alinhando-se à Missão 5 do programa Nova Indústria Brasil (NIB), que incentiva a bioeconomia, a descarbonização e a segurança energética. A produção será voltada principalmente para Europa e Ásia, mercados que registram crescente demanda por combustíveis sustentáveis.